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As grandes histórias escrevem-se com valores no coração dos homens.
Explore os nossos valores...
Fotografia por Luís Pinto, finalista do Prémio Emergentes dst 2011.

Respeito. (do lat. respectu) s.m. 1. ato ou efeito de respeitar; 2. consideração; apreço; 3. deferência; acatamento; veneração; 4. homenagem; culto; 5. relação; referência…

Acreditamos que todos devem ser respeitados pelo seu trabalho, pelas suas atitudes, opiniões e opções.

Fotografia por Mila Teshaieva, finalista do Prémio Emergentes dst 2011.

Rigor. (do lat. rigore) s.m. 1. dureza; força; 2.fig., severidade; pontualidade; exatidão.

Não existe "mais ou menos nivelado", "mais ou menos aprumado", "mais ou menos limpo" ou "mais ou menos seguro", mas sim "nivelado", "aprumado", "limpo e seguro". O rigor reflete-se nos nossos procedimentos, no horário e nas regras a cumprir. Ser severo, do ponto de vista dos princípios e da moral, é ser rigoroso.

Fotografia por , finalista do Prémio Emergentes dst 2012.

Paixão. (do lat. passione) s.f. 1. sentimento intenso e geralmente violento (de afeto, alegria, ódio, etc.) que dificulta o exercício de uma lógica imparcial; 2. objeto desse sentimento; 3. grande predileção; 4. parcialidade; 5. grande desgosto; sofrimento imenso…

Sob o signo da paixão - texto da poetisa Regina Guimarães - é o nosso ícone. Paixão é ter grande entusiasmo por alguma coisa, ânimo favorável ou contrário a algo.
É a sensibilidade que um engenheiro ou arquiteto transmite através de uma obra.
Paixão é a entrega a um projeto. Paixão é um estado de alma quente.

Fotografia por Jakub Karwowski, finalista do Prémio Emergentes dst 2012.

Lealdade. (do lat. legalitate) s.f. qualidade de leal; fidelidade; sinceridade.

Respeito aos princípios e regras que norteiam a honra e a probidade. Fidelidade dos compromissos e contratos assumidos, presença de caráter.
Ser leal com os parceiros de negócio, com quem de nós depende e de quem dependemos. Ser confiável por ser leal.

Fotografia por Ian Lieske, finalista do Prémio Emergentes dst 2011.

Solidariedade. (do lat. solidare) s.f. 1. qualidade de solidário; 2. responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, etc.; 3. sentimento de partilha de sofrimento alheio.

Ser solidário é ser amigo, é estender a mão com generosidade genuína, é levar alegria e calor humano a quem de alguma forma está marginalizado. Ser solidário é ser mais humano. Uma empresa solidária é reconhecida como uma empresa justa e não egoísta. Uma empresa solidária é preferida nos negócios. É uma empresa mais competitiva. O voluntariado é um veículo para a solidariedade. É moderno, justo, culto, amigo, é um gesto nobre e de elevação moral.

Fotografia por Clarence Gorton, finalista do Prémio Emergentes dst 2012.

Coragem. (do lat. coraticum) s.f. 1. bravura face a um perigo, intrepidez, ousadia; 2. força moral ante um sofrimento ou revés; 3. [fig.] energia na execução de uma tarefa difícil, perseverança.

A coragem é essencial na nossa vida. Coragem para enfrentar situações menos simpáticas nos temas mais difíceis, não esperando resoluções ao acaso.
É um valor que devemos evidenciar por oposição ao medo, à cobardia e à preguiça. Coragem para reagir a uma crítica não com uma atitude de desmotivação ou tristeza, mas antes procurar o meio e a ação para superar o seu motivo. Recomenda-se muito este tipo de coragem, que é também uma coragem intelectual.

Fotografia por Filipa Alves, finalista do Prémio Emergentes dst 2011.

Ambição. (do lat. ambitione) s.f. 1. desejo veemente de riqueza, honras ou glórias; 2. expectativa em relação ao futuro, aspiração; 3. cobiça, ganância.

Anseio veemente de alcançar determinado objetivo. Ambição para não nos resignarmos. Ambição por tirar o maior potencial de nós próprios. Ambição para nos merecermos. Ambição para sermos atletas na nossa profissão de alta competição. Ambição para bater as nossas marcas. Ambição para fazermos os melhores negócios com o máximo de valor à custa da mais alta competência e eficiência.

Fotografia por Scarlett Coten, finalista do Prémio Emergentes dst 2011.

Estética. (do grego aisthetiké, «sensitivo») n.f. 1. FILOSOFIA ramo da filosofia que estuda o belo e a natureza dos fenómenos artísticos; 2. estilo próprio de um autor, época, etc.; 3. harmonia de formas e cores, beleza; 4. conjunto de técnicas e tratamentos que têm por objetivo o embelezamento do corpo.

Optamos por fundar a economia da empresa numa imagem culta, cosmopolita e cool. Estética porque é um estado de ser com charme. Estética porque somos sustentáveis e respeitamos o planeta. Estética porque somos sensíveis. Estética porque sim.

Fotografia por Karl Erik Brondbo, finalista do Prémio Emergentes dst 2011.

Responsabilidade. (do lat. respondere) s.f. obrigação de responder pelas ações próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas.

Temos de ter a certeza que, perante uma escolha, escolhemos o que é melhor para os dois e não apenas o melhor para cada um. Cada trabalhador é responsável pela sua atividade negociada e corresponsável se o colega não cumprir a sua, impedindo o objetivo comum. Uma equipa é o conjunto - é o todo. No jogo empresarial, como no social ou familiar, todos têm de cumprir na sua posição relativa e todos devem contribuir para que, por omissão, não permitamos que um dos nossos não seja um dos nossos.

5. Ana Jose T
13/05/2025
Inovação constrói novas fundações para o setor imobiliário

Negócios

Do ‘virtual staging' com inteligência artificial à construção modular baseada em dados, passando pela formação digital de mediadores, a inovação no setor imobiliário português está a transformar processos, redefinir experiências e antecipar cidades. A tecnologia veio para ficar, mas o fator humano continua a contar.

No imobiliário, inovar é uma construção paciente e cumulativa, feita tanto da adoção de novas ferramentas como da qualificação contínua dos profissionais, afirma Paulo Caiado, presidente da direção nacional da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária. “A marcação do futuro acontece todos os dias. Não se traduz num momento de celebração ou na superação de uma barreira a partir da qual tudo se transforma”. Para o dirigente, cada gesto de modernização tecnológica inscreve o futuro no presente, motivando a associação a apostar numa resposta estruturada à inovação.

A principal ferramenta da APEMIP para acompanhar essa transformação é a denominada Academia, um projeto que alia exigência e atualidade. “Temos vindo a integrar formações dedicadas ao desempenho tecnológico e: à adoção de novas ferramentas digitais na Academia APEMIP, uma forma de incentivar a qualificação contínua dos profissionais do setor e promover a modernização sustentada da mediação imobiliária”. A prioridade passa por assegurar uma oferta formativa de elevada qualidade, “totalmente alinhada comas necessidades do setor”, e por preparar os mediadores para um mercado onde a tecnologia, já é indissociável do dia a dia.

A associação reconhece, no entanto, que a realidade é desigual. “o setor da mediação imobiliária em Portugal é caracterizado por grande diversidade e heterogeneidade, o que naturalmente se reflete em diferentes níveis de recetividade à adoção de novas ferramentas e soluções digitais”. O presidente admite que há empresas e agentes mais preparados, outros que ainda resistem à transição digital, cabendo à APEMIP apoiar todos, sem exceção.

Entre as soluções tecnológicas que mais têm impactado o setor, Paulo Caiado destaca as plataformas digitais e a inteligência artificial. “Representam uma oportunidade valiosa para potenciara eficácia da mediação imobiliária, sem desvalorizar o papel insubstituível dos profissionais de mediação”. Ao permitir uma análise de dados mais apurada, estas ferramentas contribuem, segundo o dirigente, para valorizações mais precisas dos imóveis e uma melhor personalização entre a oferta e a procura “Ao compreender com maior detalhe os critérios de pesquisados compradores como a localização, tipologia ou faixa de preço é totalmente previsível que estas soluções poderão construir perfis ajustados a cada utilizador, tornando o processo de mediação mais eficiente”.

Tecnologia como motor de estratégia.

 Essa transformação que Paulo Caiado descreve do ponto de vista associativo ganha expressão concreta em empresas que têm vindo a integrar a tecnologia como motor da sua estratégia. No grupo Libertas, a inovação tecnológica é vista não apenas como uma tendência, mas como um compromisso de longo prazo. “Na Libertas, este tem sido um pilar estratégico para promover a sustentabilidade e eficiência dos nossos empreendimentos, a par de uma melhor experiência proporcionada também ao cliente”, afirma Pascal Gonçalves, administrador do grupo Libertas Investimentos imobiliários.

A incorporação de tecnologia começa logo na fase de conceção. Todos os projetos incluem sistemas de monitorização energética e hídrica, produção centralizada de energia, infraestruturas de carregamento para veículos elétricos e a obtenção de certificações A ou A+ no desempenho energético e AQUA + na eficiência hídrica. Mas vai mais além. A nível digital, a empresa recorre a ferramentas que melhoram Ça relação com o cliente, como uma ferramenta de CRM que permite uma gestão personalizada, e aposta em visitas virtuais a imóveis ainda em construção, simulações3D para personalização de acabamentos e decoração e, mais recentemente, numa plataforma que permite o acompanhamento, em tempo real, da obra no empreendimento UNIQUE Tagus, em Alcochete.

Essa abordagem inovadora estende-se também ao futuro: “Preparamo-nos para implementar a metodologia BIM, que permitirá criar clones digitais dos edifícios, otimizando todo o seu ciclo de vida”.

A inteligência artificial e a análise de dados já estão incorporadas no funcionamento diário da Libertas, sobretudo no marketing e na experiência digital do utilizador. “o nosso site integra já soluções baseadas em IA e utilizámos estas tecnologias para criar e otimizar campanhas, recorrendo a testes A/ Bautomatizados e algoritmos que nos ajudam a definir audiências, prever comportamentos e ajustar a comunicação em tempo real”. Plataformas como o GoogleAds, com mecanismos de IA embutidos, são uma presença constante na estratégia digital da empresa, esclarece o administrador.

Apesar deste avanço tecnológico, Pascal Gonçalves acredita que a tecnologia deve reforçar, e não substituir, a dimensão humanada mediação. “Defendemos, por isso, um modelo híbrido, que oferece autonomia ao cliente quando este assim o deseja, complementado com apoio personalizado sempre que necessário”. Essa convicção manifesta-se na aposta em ferramentas digitais que facilitam a decisão sobretudo para quem compra à distância, ,como a personalização online de acabamentos ou simulações de rentabilidade em tempo real, sem perder de vista a importância do acompanhamento direto.

 

Novas abordagens ao cliente

A par do investimento em sustentabilidade e da modernização dos processos construtivos, a transformação do setor imobiliário está também a ser impulsionada por novas abordagens à relação com o cliente. “A tecnologia tem tido um papel absolutamente transformador no setor imobiliário, sobretudo na forma como aproximamos os clientes dos imóveis e dos consultores”, afirma Patrícia Alvarez, diretora de Inovação da Remax Portugal.

Nesta rede imobiliária, a posta em soluções digitais tem sido feita com critério e foco prático. “Temos investido de forma muito consciente em soluções que realmente acrescentem valor1 desde o nosso CRM interno à nova app, desenhada de raiz para uma experiência rápida, intuitiva e centrada no outilizador”. Entre as funcionalidades mais recentes, a diretora destacou o virtual staging com Inteligência Artificial, que permite aos clientes visualizar o potencial de um imóvel de forma imediata, criando uma ligação mais emocional e ajudando a acelerar decisões. Mas o esforço de inovação não se esgota no que é visível. “Passa também por melhorar os processos internos, armais autonomia às equipas e garantir que todos os nossos agentes têm acesso a ferramentas robustas, integradas e fáceis de usar”.

Tal como acontece no Grupo Libertas, também na Remax a inteligência artificial e a análise de dados já estão integradas no dia a dia, com impacto direto na personalização da experiência e na afinação da estratégia.

“A análise de dados tem sido essencial para conhecermos melhor o comportamento dos nossos clientes, perceber que zonas estão em crescimento, que tipo de imóveis são mais procurados ou até qual o momento ideal para contactar um potencial comprador ou vendedor”. Mais recentemente, a Remax começou a explorar também soluções de IA generativa, nomeadamente na criação automatizada de descrições de imóveis no desenvolvimento de assistentes virtuais para apoio a consultores e clientes. “Queremos usar estas ferramentas para antecipar necessidades e proporcionar uma experiência cada vez mais relevante e personalizada”.

Para Patrícia Alvarez, as plataformas digitais e as visitas virtuais vieram complementar, e não propriamente ameaçar, o modelo tradicional. “o cliente consegue hoje fazer uma triagem muito mais eficaz sem sair de casa, o que reduz o tempo e o esforço envolvidos para todos os intervenientes”. Mas o toque humano mantém-se central: “Comprar ou vender casa é um processo emocional, e a relação de confiança comum consultor experiente é insubstituível”.

 

Um meio para resolver questões estruturantes

A inovação no setor imobiliário não se esgota nas ferramentas digitais ou na relação como cliente, estende-se à forma como as cidades são pensadas e construídas. É precisamente essa a abordagem da DST Real Estate, que encara a tecnologia como um meio para respondera questões estruturantes. “Que cidades queremos terno futuro? Qual o futuro da construção dessas cidades? Qual o futuro do trabalho na construção?”, pergunta Ana José Teixeira, CEO da empresa.

Desde 2022, o dstgroup lidera um laboratório de inovação e desenvolvimento, em parceria com 48 entidades, que funciona como um centro de pesquisa e testagem de soluções à escala real. O projeto, designado Living Lab, visa promover um pensamento interdisciplinar onde arquitetura, design, tecnologia e artes se cruzam para desenvolver modelos de construção industrial mais sustentáveis– nos materiais, no impacto ambiental, nas condições humanas e na eficiência territorial e social. “Libertar as cidades do seu estado de ‘estaleiro”” é uma das metas, ao transferir parte do processo construtivo para ambientes controlados de fábrica, o grupo consegue acelerar prazos, reduzir desperdício, reforçar o controlo de qualidade e melhorar as condições de trabalho.

Esse compromisso já está materializado num empreendimento em Braga com o mesmo nome, LivingLab, que reúne cerca de 100 unidades habitacionais distribuídas por cinco programas funcionais: residências para estudantes, habitação, hotelaria, residências hospitalares e seniores. O objetivo é claro: disponibilizar um processo de construção industrial "sistémica”, com soluções testadas, maior previsibilidade de custos e prazos, e liberdade criativa para investidores, promotores e arquitetos.

A par da construção modular, também a inteligência artificial e a analise de dados estão no centro da estratégia da DST Real Estate. A empresa está a desenvolver uma plataforma unificada, que permitirá a gestão centralizada de dispositivos domésticos da climatização à segurança com assistente virtual capaz de aprender com os hábitos dos utilizadores. “A nossa maior aposta é a incorporação de um assistente virtual inteligente, capaz de sugerir melhorias nas rotinas diárias, com o objetivo de otimizar o conforto, a eficiência energética e a qualidade de vida”.

O acesso a uma base de dados alargada, fruto da posição do dstgroup no setor da construção civil, tem permitido alimentar modelos preditivos que ajudam a antecipar tendências e fundamentar decisões. “os dados tornaram-se o novo petróleo, e o setor imobiliário não é exceção”, sublinha Ana José Teixeira.